Realizou-se no passado fim de semana a Taça FPME de Escalada de Dificuldade em Braga. O clube esteve representado pelo Leonardo e pelo Topas que, uma vez mais, tiveram óptimas prestações.
O Leonardo foi a uma finalíssima tendo obtido o terceiro lugar do pódio. O Topas alcançou o sétimo lugar da Geral.
6 de Outubro de 2011. Estamos no top da via “Oeste” (300m, V) da Aguja Negra, nos Galayos, Serra de Gredos. Os antebraços acusam o tamanho da via e a névoa que se vai instalando à nossa volta lembra-nos a urgência em baixar para o refúgio.
Grande no Topo da Aguja Negra
Porém, momentaneamente, a névoa dissipa-se e permite-nos olhar em redor. A vista do Tórreon desde a Aguja Negra mostra-nos todo o seu esplendor e justifica a fama que esta agulha carrega. Uma seta de granito apontada aos céus. Uau!
“Temos de cá voltar!”
Vista do Tórreon desde a Aguja Negra
21 de Setembro de 2018. 18h30
Hora combinada para a saída de Espinho. A Eva e o Zé estão em pulgas. Apanhamos o Marco em casa e siga em direcção a Nogal del Barranco. O plano é simples: bivacar no parque de estacionamento, fazer a aproximação ao Tórreon passando pelo refúgio Victory, ascender o Tórreon pela via Direta Sur Clássica (140m, V/V+) e baixar novamente até Nogal del Barranco para pernoitar. Deste modo teríamos apenas de carregar o material necessário para a escalada sem necessidade de pernoitar na base da parede.
Chegamos a Nogal del Barranco e o parque de estacionamento está… cheio! Parece que não fomos os únicos a aproveitar o fim de semana solarengo para vir Galayar…
22 de Setembro de 2018
Let´s rock & roll!
Acordamos ainda o sol vinha a caminho. A temperatura estava óptima e a vontade de pôr as mãos na rocha era muita. Separado o material para as duas cordadas começamos a aproximação que, para quem tem de se preparar para as provas de trail que se avizinham, vinha mesmo a calhar.
Refúgio Victory
A temperatura elevada começava a fazer as primeiras vítimas. Neste mesmo dia estava a decorrer o Ultra Trail de Gredos com passagem pelos Galayos (o refúgio situava-se ao km 63 da prova de 80 km). Os primeiros atletas apareciam a pedir água ainda estando longe do refúgio. Mal sabiam eles que o único ponto de abastecimento de água era a fonte situada no trilho para Nogal del Barranco e que esta apenas deixava cair um fiozinho de água…
“Upa, upa!”
Avançamos em direcção ao Tórreon e, para acelerar a ascensão, decidimos que apenas formaríamos uma cordada. Eu seria o varredor de serviço (na última vinda aos Galayos tivemos de abandonar um entalador na via e uma cordada que estava agora a escalar na face norte do Tórreon tinha acabado de deixar um friend lá entalado…)
À sombra dos gigantes
Conseguimos dar relativamente bem com o início da via. Um pitão numa placa vertical denunciou a localização. A Eva ameaçou que se não a deixassem abrir este largo atirava-se dali abaixo. Lá teve de ser…
Eva no primeiro largo da via
Chegamos à primeira reunião desde a qual já se tinha uma vista bastante aérea da Aguja Negra. O Zé abriu o segundo largo mas teve de tirar senha para montar a reunião. O sono começou a atacar…
Vista do patamar da primeira reunião
Vista da Aguja Negra com escaladores no cume
O patamar da segunda reunião já era bastante cómodo e sombreado. Daqui já era possível ver o diedro do terceiro largo.
Zé a abrir o terceiro largo
Eva a arrancar para o terceiro largo
Eva e Marco no terceiro largo da via
O quarto largo é uma pequena travessia no topo do Tórreon cujas descrições de várias ascensões apresentam como sendo algo de muito exposto e aéreo. De duas, uma: ou o chamamento para uma cerveja no refúgio nos toldou os sentidos ou as descrições são um tanto um quanto exageradas.
Eu, num dos largos da via
A verdade é que acabamos os quatro encavalitados no topo do Tórreon. Uns, a comer sandes de panado, outros, em sessões fotográficas.
A foto de cume
Nada como uma sande de panado no topo do TórreonA selfie obrigatória
O sol já se tinha posto e o vento começava a soprar (o que para alguém que está montado num bloco de granito em calções e t-shirt não é assim tão agradável). A partir dali foi baixar até ao refúgio onde, já no escuro da noite, a ambicionada cerveja nos aguardava.
Going down?
Restava agora descer os 5 km com 900m de desnível até ao estacionamento. Prueba superada!
Rising of the moon @ Galayos
Croqui da via
Para mais informações sobre os Galayos consultem isto.
REGULAMENTO DO PROGRAMA DE APOIO À COMPETIÇÃO DESPORTIVA PARA ATLETAS NME (versão final)
1. Podem usufruir das condições do programa de apoio à competição desportiva os associados NME que à data da realização das provas se encontrem devidamente inscritos no NME e com o pagamento de quotas regularizado;
2. O apoio à competição será prestado as atletas praticantes de escalada (dificuldade, bloco, velocidade) e trail running;
3. Os atletas de competição deverão estar inscritos, através do NME, nas Federações / Associações consideradas como representativas das modalidades desportivas a nível nacional, de forma a pontuarem para os respectivos Campeonatos / Taças Nacionais :
a) Escalada (dificuldade, bloco, velocidade)
FPME – Federação Portuguesa de Montanhismo e Escalada
b) Trail Running
ATRP – Associação Portuguesa de Trail Running
4. O apoio prestado aos atletas e as condições de acesso ao mesmo são função dos resultados desportivos obtidos e da relevância da prova:
ESCALADA (DIFICULDADE, BLOCO, VELOCIDADE)
Provas integrantes do Calendário FPME
Apoio: Pagamento integral da inscrição na prova;
Condições de acesso: Primeiros três classificados (pódio), por escalão, por sexo;
Outras provas (nacionais e internacionais)
Apoio e Condições de acesso: a definir pela Direcção NME em função da prova em causa;
TRAIL RUNNING
Provas integrantes do Calendário ATRP
Apoio: Pagamento integral da inscrição na prova;
Condições de acesso: Primeiros cinco classificados (top 5), por escalão, por sexo, ou primeiros 20 classificados (top 20) da classificação geral;
Outras provas (nacionais e internacionais)
Apoio e Condições de acesso: a definir pela Direcção NME em função da prova em causa;
5. Os atletas que beneficiem de apoio comprometem-se em todas as provas em que participem, durante a época desportiva correspondente, fazê-lo como sendo atletas pertencentes à equipa NME;
6. Os apoios anteriormente descritos poderão ser revistos em qualquer momento pela Direcção do NME em função dos resultados obtidos e de eventuais apoios/patrocínios angariados;
No próximo dia 26 de Maio o NME irá organizar um urban climbing contest, em versão test drive, integrado num evento promovido pela Câmara Municipal de Espinho.
Serão identificados e marcados vários problemas de escalada na zona envolvente ao Parque João de Deus e Biblioteca Municipal.
A marcação dos problemas será realizada pela dupla Topas + Olga.
Haverá problemas com vários graus de dificuldade, para todas as idades. Entre os inscritos haverá o sorteio de t-shirts NME!
O NME participou na Xuntanza de Faro de Budiño 2018 no fim de semana passado. O clima foi o ideal quer nas emoções, quer na meteorologia. Pessoas perfeitas têm direito a um tempo perfeito. Sábado foi sem chuva em Budiño. A noite e a manhã pingadas de domingo levaram-nos a rumar a Monteferro para escalar à beira-mar. O encontro foi de confraternização e partilhas, com amigos antigos e novos. Planos para as próximas saídas não faltam. Parabéns à organização. Dias perfeitos.
O escalador Leonardo Silva, aluno da E3 – Escola de Escalada de Espinho, alcançou um magnífico 2º lugar (Infantis A Masculinos) na primeira prova de 2018 do Circuito FPME de escalada de bloco.
Nuno “Topas” Gonçalves sacou um 19º lugar (Séniores Masculinos).
O acesso ao rocódromo NME é apenas permitido a sócios do clube com o pagamento de quotas actualizado e com seguro desportivo com cobertura da prática de escalada desportiva.
Pois é está a chegar o tempo de apertar uns blocos e o NME tem andado pela serra à procuras deles!
Estes tendem a ser dificeis de encontrar, muitas vezes vemo-los no horizonte e quando nos aproximamos não passam de uma miragem.
Nesta busca pelo bloco “perfeito”, ou melhor, nesta busca de fuga da cidade e companhia de amigos na serra, lá encontramos algumas linhas para nos divertirmos na nossa Serra de eleição, a Serra da Freita.
Segue uma lista dos blocos abertos na Freita, por membros do NME e demais amigos:
“Batata Quente” – 6b – Silvio Morgado – Zé – Baptista
“7 Minutos” – 6a – Silvio Morgado – Devessas – Baptista
“Esquadrão Classe A” – 7a – Silvio Morgado – Devessas – Baptista
“Quadrado” – 6a – Baptista
“A.I.A.” – 6a – Baptista
“30º à Sombra” – 6a – Baptista
“Brisa de Verão” – 6b – Baptista
“Passeio de Verão” – 6b+ – Baptista
“Último Pegue” – 6c – Baptista (com 2 membros do CEM: Sérgio e Topas)
“Bacilo” – 7a – Baptista (com Sérgio do CEM)
“Leaf” – 6b – Baptista (com Filipe Sequeira)
“Leaf Reloaded” – 6b+ – Baptista (com Filipe Sequeira)
Projectos:
“3 Bois” – Baptista (com Filipe Sequeira)
“Batata Doce” – Baptista – Silvio – Zé
“Nevoeiro a 13º” – Baptista
“Cresce e Aparece” – Baptista
Algumas fotos para aliciar mais malta a se juntar nestes passeios!!
Dia 3 Fevereiro, pelas 08h30 já subiamos a Serra, marcava no carro 3 graus, irra que frio!
Mas lá subimos para apertar o granito gelado, mas ao Sol!
Repetiu-se a via “Cabana d’Ossos” e a “Ancadouro”. Tentou-se a “Solaris”. Isto no sector Delta Solaris. Ainda neste sector abrimos a via “Batata Quente” (FA por Silvio Morgado) e ficou um projeto.
Seguimos para o Delta Idóia, isto depois de dar 2 de letra com o Topas, a Olga e o Filipe, que entretanto pelo Delta Solaris apareceram. No Delta Idóia tentou-se a “Toca da Raposa” e escalou-se a “Freita-Tech”.
13 Maio, 7 pessoas e uma cadela fazem-se à estrada… não a pé, não para Fátima, mas para as Buracas do Casmilo.
Stª Maria da Feira, 09h00 seria a hora de saída, seria pois a malta adormeceu influenciada pelas minis da noite anterior e saímos pelas 10h00. 1h depois já o Silvio se agarrava à parede tentando compensar o tempo perdido.
O tempo aguentou-se quase perfeito, não fazendo muito calor mas dando ainda para escaldar as costas. Lá fomos escalando, passeando, conversando, brincando e acabamos como na noite anterior: a beber umas minis bem geladas antes da partida para casa.
Silvio Morgado - Foto: Vitor BaptistaFernando – a faltar apenas um bocadinho para encadear a “Equinócio” 7bTodos juntos após almoço. Foto: Silvio Morgado
Saída matinal para um dia de Escalada no Canhão do Vale dos Poios. O dia estava perfeito para escalar, mais parecia dia 08/08 e não 08/01 pois no sector Micro Ondas não se podia sequer estar de t-shirt. A paisagem do Vale aliada ao céu limpo e ao elevado número de escaladores fez com que o dia se tornasse num excelente dia de escalada.
Aguarda-se por mais saídas para a rocha com esperança de que mais “povo” se junte “à festa”.
A E3 – Escola de Escalada de Espinho encontra-se encerrada entre os dias 31 de Outubro e 06 de Novembro devido à realização de um evento na Nave Polivalente. Os treinos retomarão a normalidade a partir do dia 10 de Novembro.